Os preços médios do etanol hidratado subiram em 22 estados, caíram em dois e no Distrito Federal e ficaram estáveis apenas no Mato Grosso do Sul, segundo levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). No Amapá, não houve coleta de dados.
Com isso, o preço médio do etanol subiu 2,06% na semana entre 5 e 11 de março, na comparação com a anterior, de R$ 3,88 para R$ 3,96 o litro (uma alta de R$ 0,08).
Em São Paulo, principal estado produtor e consumidor e o que tem mais postos avaliados, a cotação média subiu 1,86%, de R$ 3,76 para R$ 3,83.
O Amazonas foi a unidade da federação com a maior alta porcentual na semana (+14,29%), de R$ 3,99 para R$ 4,56 o litro, enquanto o Distrito Federal registoru a maior queda (-0,73%), de R$ 4,10 para R$ 4,07 o litro.
O menor preço de etanol do país foi encontrado em um posto em São Paulo (R$ 3,25 o litro) e o maior, no Rio Grande do Sul (R$ 6,57). Já o menor preço médio estadual é o do Mato Grosso (R$ 3,63), enquanto Roraima tem o maior (R$ 4,88).
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível já subiu 3,66%. O estado com maior alta porcentual no período foi o Amazonas (+18,13%), de R$ 3,86 para R$ 4,56 o litro, e a maior baixa porcentual ocorreu no Ceará (-0,22%), de R$ 4,60 para R$ 4,59.
Álcool x gasolina
O etanol ficou competitivo em relação à gasolina somente em dois estados: Amazonas e Mato Grosso. Nas demais unidades da federação, continua mais vantajoso abastecer o carro com o derivado do petróleo.
Na média dos postos pesquisados pela ANP, o etanol está com paridade de 71,1% ante a gasolina (portanto mais desfavorável). No Amazonas a paridade estava em 69,62% e, em Mato Grosso, em 66,24%.
Executivos do setor dizem que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.